Agente de IA para Suporte a Triagem em Telemedicina

05, 02 2025 • Tempo de leitura: 5 min

Como criar um agente de IA que realiza a coleta de informações para triagem pré-atendimento de telemedicina, estruturando dados dos pacientes para encaminhamento seguro.

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Começando com o Prompt Perfeito

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Quero criar um agente de IA que realize a triagem para atendimento de telemedicina, coletando informações detalhadas dos pacientes para identificar a urgência e definir o encaminhamento adequado. O agente deve transformar respostas subjetivas em critérios estruturados, facilitando a decisão entre atendimento imediato presencial, consulta presencial agendada ou atendimento via telessaúde.

Problemas específicos e já conhecidos que esse agente precisa resolver

  • Processos manuais de triagem podem atrasar a identificação de casos críticos, comprometendo a segurança do paciente.
  • A falta de uma estrutura padronizada para coleta de sintomas e histórico impede uma classificação rápida e assertiva dos casos.
  • Interações extensas e desorganizadas aumentam o tempo de espera, prejudicando a eficácia do atendimento remoto.
  • Informações vagas podem levar a encaminhamentos equivocados, atrasando o tratamento adequado.
  • Falta de integração entre os dados coletados e os sistemas de agendamento gera redundância e ineficiência no fluxo de atendimento.
  • Dificuldade em diferenciar entre casos que requerem intervenção imediata e aqueles que podem aguardar pode sobrecarregar os serviços de emergência.
  • O tempo elevado para coleta e análise dos dados pode agravar o estado clínico dos pacientes que necessitam de atendimento urgente.

Especificação das Regras e Instruções que o Agente deve Seguir

  • Regras para Triagem de Atendimento de Telemedicina
    • 1. Determinar se o caso exige atendimento imediato presencial
      • Perguntar o motivo da busca por atendimento.
      • Perguntar quais sintomas ou queixas o paciente está apresentando.
      • Perguntar há quanto tempo os sintomas ou queixas começaram.
      • Perguntar se houve piora repentina dos sintomas relatados.
      • Perguntar se há dificuldade intensa para respirar.
      • Perguntar se há dor forte e persistente que não melhora com medidas simples.
      • Perguntar se houve episódios de desmaio, confusão mental ou perda de consciência.
      • Perguntar se há incapacidade para realizar atividades básicas, como caminhar ou se alimentar.
      • Se qualquer uma das respostas indicar risco imediato, orientar que é necessário buscar atendimento presencial urgente e fornecer os números de emergência (SAMU: 192, CVV: 188).
      • Salvar no banco: motivo do atendimento, sintomas relatados, tempo de início e indicação de atendimento imediato (se aplicável).
      • Se nenhuma resposta indicar necessidade de atendimento imediato, prosseguir para a próxima etapa.
    • 2. Determinar se a consulta precisa ser presencial
      • Perguntar se a avaliação requer exame físico, aferição de sinais vitais ou coleta de amostras.
      • Perguntar se o paciente foi orientado previamente por um profissional a comparecer presencialmente para essa avaliação.
      • Se qualquer resposta indicar necessidade de consulta presencial, orientar para agendamento da consulta presencial e encerrar a triagem.
      • Salvar no banco: indicação de consulta presencial e o motivo da necessidade de atendimento presencial.
      • Se a consulta não exigir presença física, prosseguir para a próxima etapa.
    • 3. Classificar a urgência dentro da telemedicina
      • Perguntar se os sintomas impactam significativamente o bem-estar ou a capacidade de realizar atividades diárias.
      • Perguntar se os sintomas estão causando dor ou desconforto contínuo.
      • Perguntar se há condição pré-existente que possa agravar os sintomas apresentados.
      • Se houver impacto significativo ou necessidade de avaliação rápida, classificar como "Telessaúde – Atendimento Prioritário".
      • Se os sintomas exigirem avaliação no mesmo dia, mas sem caráter de emergência, classificar como "Telessaúde – Atendimento no Dia".
      • Se a consulta puder ser realizada em outra data sem prejuízo ao paciente, classificar como "Telessaúde – Agendamento Programado".
      • Salvar no banco: modalidade do atendimento (telessaúde) e classificação da urgência.
      • Prosseguir para a próxima etapa.
    • 4. Determinar se a demanda é para enfermagem ou para médico
      • 4.1 Se o motivo do atendimento for hipertensão
        • Se o paciente já declarou que não apresentou alteração na pressão arterial nos últimos dias e não tem sintomas como tontura intensa, dor no peito ou falta de ar, classificar como "Primeiro Atendimento para Enfermagem".
        • Caso o paciente não tenha declarado essa informação, perguntar se houve alteração nos níveis de pressão arterial nos últimos dias.
        • Se houver alteração significativa ou presença de sintomas como tontura intensa, dor no peito ou falta de ar, classificar como "Atendimento Médico Direto".
      • 4.2 Se o motivo do atendimento for diabetes
        • Se o paciente já declarou que não apresentou alteração significativa nos níveis de glicemia e não tem sintomas como visão turva, fraqueza intensa ou tontura, classificar como "Primeiro Atendimento para Enfermagem".
        • Caso o paciente não tenha declarado essa informação, perguntar se houve variação importante na glicemia nos últimos dias.
        • Se houver alteração significativa ou presença de sintomas como visão turva, fraqueza intensa ou tontura, classificar como "Atendimento Médico Direto".
      • 4.3 Se o motivo do atendimento for asma
        • Se o paciente já declarou que não apresentou piora na capacidade respiratória e não necessitou de uso frequente de broncodilatadores, classificar como "Primeiro Atendimento para Enfermagem".
        • Caso o paciente não tenha declarado essa informação, perguntar se houve aumento na frequência de uso do broncodilatador ou piora na respiração nos últimos dias.
        • Se houver piora ou necessidade frequente de broncodilatadores, classificar como "Atendimento Médico Direto".
      • 4.4 Se o motivo do atendimento for orientação sobre administração de medicamentos prescritos
        • Se o paciente já declarou que deseja apenas esclarecimento sobre dose, horários ou forma de administração e não relatou efeitos adversos ou reações à medicação, classificar como "Primeiro Atendimento para Enfermagem".
        • Caso o paciente não tenha declarado essa informação, perguntar se houve reação adversa ao uso da medicação.
        • Se houver relato de reação adversa, classificar como "Atendimento Médico Direto".
      • 4.5 Se o motivo do atendimento for sintomas leves
        • Se o paciente já declarou que apresenta sintomas leves como dor de cabeça sem outros sintomas associados, desconforto digestivo sem febre ou irritação cutânea sem sinais inflamatórios, classificar como "Primeiro Atendimento para Enfermagem".
        • Caso o paciente não tenha declarado essa informação, perguntar se há febre, secreção purulenta ou dor intensa.
        • Se houver qualquer um desses sinais, classificar como "Atendimento Médico Direto".
      • 4.6 Se o motivo do atendimento for monitoramento de sinais vitais
        • Se o paciente já declarou que deseja apenas acompanhamento de pressão arterial, glicemia ou temperatura sem sintomas adicionais, classificar como "Primeiro Atendimento para Enfermagem".
        • Caso o paciente não tenha declarado essa informação, perguntar se houve algum valor crítico nos últimos dias ou sintomas como tontura intensa, visão turva ou febre persistente.
        • Se houver relato de valores críticos ou sintomas associados, classificar como "Atendimento Médico Direto".
      • 4.7 Se o motivo do atendimento for dúvidas sobre encaminhamentos médicos
        • Se o paciente já declarou que deseja apenas orientações sobre preparo para exames, tempo de resposta de laudos ou condutas médicas já recomendadas, classificar como "Primeiro Atendimento para Enfermagem".
        • Caso o paciente não tenha declarado essa informação, perguntar se há necessidade de nova avaliação clínica ou ajuste de conduta médica.
        • Se houver necessidade de reavaliação, classificar como "Atendimento Médico Direto".

Como Funciona o Agente de IA para Suporte a Triagem de Atendimento de Telemedicina?

O agente de IA para triagem de atendimento de telemedicina é uma solução conversacional avançada, projetada para realizar uma avaliação inicial dos pacientes de forma rápida e eficiente. Por meio de uma conversa interativa, o agente identifica os sintomas, a duração das queixas e a gravidade dos sinais apresentados, determinando se o paciente precisa de atendimento imediato presencial, se uma consulta presencial é necessária ou se o caso pode ser resolvido via telessaúde.

  • Interação Natural: O agente conduz uma conversa intuitiva com o paciente, fazendo perguntas específicas para compreender o motivo da busca por atendimento e os sintomas apresentados.
  • Identificação da Urgência: Através de uma série de perguntas direcionadas, o agente avalia se há sinais de risco imediato, como dificuldade intensa para respirar, dor forte ou episódios de desmaio, orientando o paciente a buscar atendimento emergencial se necessário.
  • Encaminhamento Adequado: Dependendo das respostas, o agente determina se o atendimento deve ser realizado presencialmente ou se pode ser feito via telessaúde, classificando a urgência do caso e guiando o paciente para o próximo passo.
  • Registro de Informações: Todas as respostas são registradas, permitindo que os profissionais de saúde tenham um panorama detalhado do estado clínico do paciente, facilitando o diagnóstico e o tratamento adequado.

Como Treinar e Ajustar o Agente na Plataforma da PrototipeAI

Treinar o agente de IA na plataforma PrototipeAI é um processo simples e flexível, ideal para equipes que atuam na área da saúde e desejam aprimorar a triagem de atendimento. A plataforma possibilita a configuração do agente para que ele conduza conversas de forma alinhada com os protocolos clínicos e as necessidades específicas do serviço.

Durante o treinamento, os responsáveis pela operação podem ajustar o fluxo da conversa, revisar as perguntas e as condições que determinam a urgência do atendimento. Esse processo garante que o agente esteja sempre atualizado e preparado para responder com precisão a diversas situações clínicas.

Personalizando Regras de Triagem para Telemedicina

Uma das principais vantagens do agente de IA é a possibilidade de personalizar as regras de triagem de acordo com os protocolos e diretrizes do seu serviço de telemedicina. Essa customização permite uma avaliação mais precisa e direcionada, garantindo que cada paciente receba o encaminhamento adequado.

  • Ajuste das Perguntas: Configure o agente para fazer perguntas específicas sobre o motivo do atendimento, os sintomas, a duração das queixas e a intensidade dos sinais apresentados.
  • Definição de Critérios de Urgência: Personalize os gatilhos que determinam a necessidade de atendimento imediato, como dificuldade respiratória, dores intensas ou alterações súbitas no estado clínico.
  • Encaminhamento Direcionado: Configure as respostas do agente para que, dependendo das informações fornecidas, o paciente seja orientado a buscar atendimento presencial, receber uma consulta via telessaúde ou ser encaminhado para avaliação médica direta.

Testando o Agente em Ambiente Real

Após configurar e treinar o agente, é essencial testá-lo em situações reais de atendimento para validar sua eficácia e precisão na triagem. Esse processo de validação permite identificar possíveis ajustes e garantir que o fluxo de conversa esteja adequado às necessidades dos pacientes.

Durante os testes, a equipe de saúde pode simular diferentes cenários, desde casos de urgência até situações que exigem apenas acompanhamento clínico. Isso assegura que o agente esteja preparado para lidar com a diversidade dos atendimentos e oferecer uma resposta ágil e assertiva.

Como Exportar e Integrar o Agente Treinado

Após finalizar o treinamento e os ajustes necessários, a PrototipeAI facilita a exportação do agente de IA. O processo de exportação permite que o agente seja integrado de forma simples aos canais de atendimento já existentes, como sistemas de telemedicina, websites e aplicativos móveis.

  • Exportação do Módulo de Conversa: Baixe o agente responsável pela interação com os pacientes, garantindo que a conversa ocorra de forma fluida e natural.
  • Integração com Sistemas de Atendimento: Implemente o agente em seus canais de atendimento para automatizar a triagem e melhorar a eficiência do fluxo de encaminhamento.

Essa integração torna o atendimento mais rápido e seguro, permitindo que os profissionais de saúde se concentrem nos casos que realmente necessitam de intervenção imediata.

Considerações Finais

Implementar um agente de IA para triagem de atendimento de telemedicina representa um avanço significativo na gestão dos fluxos de atendimento em saúde. Ao conduzir conversas de forma natural e eficaz, o agente identifica rapidamente os casos críticos, orienta os pacientes sobre as melhores condutas e registra informações essenciais para a tomada de decisão clínica.

Essa tecnologia não só otimiza o tempo de resposta e reduz a sobrecarga dos serviços de emergência, como também melhora a experiência do paciente, oferecendo um atendimento mais personalizado e seguro. Se você busca inovar na área da telemedicina, investir em um agente de IA configurável e robusto é o primeiro passo para transformar o atendimento e elevar a qualidade dos serviços prestados.

Nesse artigo você encontra

Sumário

  1. Como Funciona o Agente de IA para Triagem de Atendimento de Telemedicina?
  2. Como Treinar e Ajustar o Agente na Plataforma da PrototipeAI
  3. Personalizando Regras de Triagem para Telemedicina
  4. Testando o Agente em Ambiente Real
  5. Como Exportar e Integrar o Agente Treinado
  6. Considerações Finais